O vice-presidente José Alencar entrou ontem no recém-criado Partido Municipalista Renovador (PMR). Segundo Alencar, o PMR "é um partido que nasce limpo". O vice deixou o PL alegando discordar da permanência do ex-deputado federal Valdemar Costa Neto (que teria recebido R$ 6,5 milhões do caixa 2 do PT) na presidência da legenda. No entanto, o PMR tem entre os seus fundadores o ex-deputado federal Carlos Rodrigues, que renunciou depois de também ter sido envolvido nas denúncias sobre o esquema do mensalão.
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Não se iludam. Nada mudou. E desta vez a prova está (quem diria?!?) no estatuto dos partidos. Isso mesmo!
Observando o estatuto do PMR no site do TSE, é fácil perceber que o documento foi, digamos, mais que influenciado pelo estatuto do... PL! Tcha-raaam!
O flagrante está na cópia literal dos Artigos presentes nos capítulos que falam sobre as bancadas do partidos em ambos os estatutos. Ou seja, no estatuto do PMR, onde deveria estar escrito "PMR", está escrito "PL". Original, não? Veja abaixo a transcrição destes Artigos com seus respectivos links:
Artigo 27 - estatuto do PL: "As bancadas do PL nas Câmaras Municipais de Vereadores, nas Assembléias Legislativas e Senado Federal constituirão suas lideranças, de acordo com as normas regimentais das respectivas Casas Legislativas e com as normas baixadas pela respectiva Comissão Executiva, podendo, inclusive, adotar as regras estabelecidas para a eleição do Líder do Partido na Câmara dos Deputados, abaixo discriminadas..."
Artigo 43 - estatuto do PMR: "As bancadas do PL nas Câmaras Municipais de Vereadores, nas Assembléias Legislativas e Senado Federal constituirão suas lideranças de acordo com as normas regimentais das respectivas Casas Legislativas e com as normas baixadas pela respectiva Comissão Executiva, podendo, inclusive, adotar as regras estabelecidas para a eleição do Líder do Partido na Câmara dos Deputados, abaixo discriminadas..."
Um terremoto de 7,0 graus na escala Richter atingiu a selva peruana. Os tremores - que foram sentidos até no Equador - acabaram destruindo algumas residências do povoado de Lamas e matando uma pessoa. A vítima foi um homem cuja casa desabou.
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Responda depressa: qual a moral da história?
a) O Peru tremeu tanto que a notícia ficou gozada. b) Quando atingem o Peru em cheio, até "no Equador". c) Se morreu na selva do Peru, o cara era chato. d) A casa caiu.
Não resisti. Disse que não ia mais falar mais do Dadinho, mas o último post gerou algumas reações curiosas. Veja a seguir a ordem dos fatos:
1 - Depois que o programa TV Fama revelou o verdadeiro perfil de Dadinho (também conhecido como Dado Dolabella) no Orkut, o pseudo-ator passou a receber (por que será?) recados nada elegantes em sua página.
2 - Logo em seguida, identifiquei que Dadinho fazia parte da comunidade "A.H.A.M.", descrita como uma "comunidade dedicada a nação gay rubro-negra" que sugeria, inclusive, atividades sexuais regadas à xilocaína entre seus membros (literalmente). Acuado (no bom sentido), o pseudo-rubro-negro saiu da comunidade. Algo inusitado para quem faz parte da comunidade "Eu sou contra o preconceito".
3 - Mais tarde, Dadinho (ou alguém se fazendo passar por ele) utilizou um segundo perfil mais que estabelecido para entrar na comunidade "Kibe Loco" (pasmem!) e escrever:
Chorei três horas depois dessa. Dadinho sabe como magoar alguém.
4 - Um minuto (!) depois, esse mesmo Dadinho me enviou o seguinte recado:
De qualquer forma, respondo: eu moro no Rio sim, Dadinho. Se quiser me encontrar, vá hoje à noite, sozinho, até o Complexo do Alemão. Assim que você encontrar um cara armado, pergunte pelo "Dono da Boca" (é assim que sou conhecido por aqui). Quando me encontrar, vou ver que você é sujeito homem de verdade e que tem palavra. Aí, pode me xingar à vontade e até me dar uns tapas na cara que vou entender sua revolta. De coração.
Ah sim... isso é uma piada.
5 - O Dadinho reserva quebrou o barraco. O xarope das havaianas, tomado pela raiva (ou pelo deboche), desafiou os internautas e deixou a seguinte mensagem em sua própria página de recados:
Nós sabemos bem quem é essa pseudopessoa, né Dadinho?
6 - Depois de duas horas apagando scraps, o pseudodadinho se deu o trabalho de entrar na comunidade "Eu odeio Dado Dolabella" e deixou mais uma mensagem:
7 - A comunidade "Eu odeio Dado Dolabella", que tinha há algumas horas 10.813 membros, tem agora mais de 11.000 membros. Até quanto será que vai?
Uma matéria exibida na última semana no programa TV Fama (Rede TV!) acabou revelando o verdadeiro perfil do "ator" Dando... digo, Dado Dolabella no Orkut. Devidamente camuflada sob o nick de "Ze Pequeno" (vai ver ele não gosta de ser chamado de "Dadinho". Original, não?), a página de Dado... digo, de Dadinho, reserva algumas curiosidades.
Quem diria, por exemplo, que Dadinho faz parte da comunidade "A.H.A.M.", descrita como uma "comunidade dedicada a nação gay rubro-negra"? E não é só isso. Os membros (ui!) da "A.H.A.M." ainda propõem: "Vamos nos conhecer, gente! Vamos trocar idéias! Vamos dar muito nosso bumbum! Vamos transar uns com os outros! Muito amor e sexo só com camisinha e xilocaína!". Um luxo.
Outras comunidades do perfil dizem mais sobre Dadinho. Lembram-se das notícias que falavam de seus constantes atrasos para as gravações da novela Senhora do Destino? Devem ser verdadeiras. Afinal, Dadinho faz parte da comunidade "Eu Odeio Acordar Cedo". Aliás, Dadinho adora odiar. Ele também faz parte das comunidades "Eu odeio o Vasco", "Eu odeio gente lerda" e "Eu odeio cagar fora de casa". Apesar de tanto ódio, o "cantor" (sim, ele "canta" na comunidade "Eu canto no chuveiro") também ama. Ele está nas comunidades "Eu amo Dado Dolabella" (com 645 membros. Guardem esse número), "Eu amo a minha mãe" e "Eu amo TV Fama". Pra que amar mais que isso, não é mesmo?
Esse é Dadinho. Um cara em cima do muro que divide o bem e o mal, o amor e o ódio, o hétero e o homo, a Velha Guarda da Portela e o Latino. Um rapaz que, pelo que está no perfil, "não bebe", "não fuma" (não há no Orkut a opção "cheira"), mas ao mesmo tempo prefere "que os animais de estimação fiquem no zoológico". Um rebelde sem causa na comunidade "Eu adoro causar". Essa é singular. Seus membros dizem que o "causar" em questão é "berrar, quebrar tudo, fazer os outros de loucos, dar risada, muita risada". Ou seja, na minha terra e na do João Gordo, este "causar" é ser chato pra cacete.
Enfim, não vou mais falar do Dadinho. Ele faz parte da comunidade "Sua inveja faz a minha fama" e pode pensar que... não, ele não pode pensar. De qualquer maneira não vou arriscar com o ego do moço (vocês não acham que quase todas as comunidades acima começam com "Eu..." à toa, né?). Dadinho já teve espaço demais por aqui durante o Carnaval(lembram?) e, quem quiser falar mal dele, que entre para a comunidade "Eu odeio dado Dolabella" que, até o fechamento deste post, contava com (guardaram o número lá em cima?) 10.813 membros.
Boa parte dos R$ 3 milhões apreendidos pela Polícia Federal no Rio de Janeiro durante a "Operação Caravelas", desapareceu da Delegacia de Repressão a Entorpecentes.
Segundo o delegado Ronaldo Urbano, foram levados aproximadamente R$ 2,2 milhões. A polícia percebeu que o dinheiro havia desaparecido nesta segunda-feira, após verificar que o cartório onde o montante estava guardado havia sido arrombado. O cartório fica dentro da Superintendência da Polícia Federal, onde há uma série de outras delegacias, cada uma com uma equipe permanente de plantão.
A polícia já abriu um inquérito para apurar o desaparecimento do dinheiro.
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Sinceramente... nessas horas fico esperando alguma "autoridade" dessas aparecer ao vivo na TV e gritar "Suruba!!!". Ia ser muito mais digno.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, foi flagrado escrevendo um bilhete para a secretária de Estado Condoleezza Rice pedindo para ir ao banheiro. Bush estava no meio de reunião da Cúpula Mundial da ONU, entre 150 líderes de nações que debatiam a polêmica reforma da entidade e segurança internacional.
No bilhete, fotografado por um repórter da Reuters, Bush escreveu "Eu acho que eu preciso de uma pausa para ir ao banheiro. Isso é possível?".
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Sei não, mas pelo bilhete que flagrei do Lula (abaixo), o banheiro foi bastante concorrido.
Até porque, todo mundo sabe, Lula e Bush não conseguem passar mais de meia hora sem fazer cagada.
SAIDEIRA
Pela primeira vez, situação e oposição têm a mesma filosofia:
Sirva com duas pedras de gelo e mexa com um dedinho. Desde que não seja o mindinho, é claro.
As próximas enquetes serão "Por que a equipe de Fórmula 1 'Red Bull Racing' virou 'RBR'?" e "Por que o time de vôlei do 'Rio de Janeiro' não usa Rexona?".
O deputado estadual Antonio Salim Curiati (PP-SP) esteve neste sábado na sede da Superintendência da Polícia Federal, levando quibes para Paulo Maluf. Como o ex-prefeito só receberá visitas a partir da próxima segunda-feira, Curiati entregou os quibes para um policial, que ficou encarregado de entregá-los a Maluf.
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O mito está confirmado: quando chega carne nova na cadeia, o Curiati leva kibe (ou "quibe", sei lá. O "qu" não é meu mesmo...).
Suzana Alves (a popular Tiazinha) deve voltar à TV ainda este ano. Ela foi chamada para interpretar uma prostituta na série Mandrake, que vai ao ar no canal HBO.
Suzana disse que precisou fazer laboratório em uma casa noturna carioca para compor sua personagem.
Hoje, feriadão de 7 de setembro, às 22h30, estarei no programa Saca-Rolha da Rede 21. Já tinha ouvido falar do programa, mas ainda não tinha visto porque ele não é exibido pela Net no Rio de Janeiro, apenas pelo canal 54 UHF, pela TVA ou pela Directv. Infelizmente.
Foi uma grata surpresa. O programa é excelente. Trata-se de um talk showbem-humorado e inteligente apresentado pelo jornalista Marcelo Tas (que para quem não sabe, é referência como entrevistador e foi o primeiro repórter cômico da TV brasileira), pelo sempre polêmico e inquieto Lobão e pela modelo Mariana Weickert, que além de ser uma simpatia, deixa o programa mais belo e sabe tudo de lingüística teórica e textual (tá... essa parte da "lingüística" eu só falei porque ela subiu - e desceu - comigo no elevador).
Enfim, a competência do Saca-Rolha já dá as caras na musiquinha de abertura. É daquelas que gruda na cabeça e te deixa cantarolando no dia seguinte a ponto de irritar os colegas de trabalho. A equipe dos bastidores (produção, direção, etc.) também faz bonito. As matérias gravadas em Brasília estão ótimas, a edição está redonda e a pauta oportuníssima. Os três foram ao hotel do Surubão (aquele evento orquestrado pela temida Dona Jeany), a uma delegacia local e entrevistaram, entre outros, os ótimos Fernando Gabeira (logo depois do embate com o Severino na Câmara) e Heloísa Helena (que eu e Lobão concordamos que deve ser uma tarada na cama).
O programa só tem um defeito: é curto. Deveria ter uma hora de duração. Uma não, duas... três! E caberia muito bem no horário nobre de qualquer canal. Aliás, se aumentarem o programa e quiserem colocar mais uma poltrona preta, estou a disposição. Adorei fazer parte desse "Lemon Connection" e é sempre um prazer ver o "tu" da Mariana de pertinho. Eu disse o "tu", ok?
6.9.05
PEIXE FORA D'ÁGUA (PARTE 2)
Bem... na pior das hipóteses, se houver impeachment, ele já pode virar garçom do Mensalinho's.
Já tem gente dizendo que o comercial a seguir não foi ao ar porque é propaganda enganosa. Não por parte da tinta, mas sim pelo Clodovil. Onde já se viu ele falando grosso desse jeito?
Um investidor de 33 anos prometeu jogar, nesta sexta, dez mil notas de R$ 1 do alto de um prédio na Avenida Paulista.
- Vou promover um mensalão ao contrário - avisa o novo rico em seu blog.
Se confirmar o feito, deixará o anonimato.
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E confirmou. Ou melhor, mais ou menos. Choveu mesmo dinheiro na Av. Paulista (foto acima), mas de acordo com testemunhas, as tais dez mil notas anunciadas não passaram de 500 (cada uma delas devidamente identificada com o endereço do blog de Kid, o "investidor", onde se intitula como "o cara que você queria ser").
Apesar do, digamos, decepcionante desconto de R$ 9.500 na promessa, a mídia funcionou. Mídia mesmo, ora. Afinal, se Kid não quisesse aparecer (ou "se divertir" como prefere dizer), poderia ter doado o dinheiro - os R$ 500,00 já estariam de bom tamanho - para uma instituição de caridade, não? E, de preferência, sem o endereço do site nelas.
A promoção movimentou o local. Destaque para a participação de menores carentes que corriam atrás das verdinhas, chamando a atenção da PM e do DSV. O problema é que, como carimbar ou escrever em cédulas para fazer propaganda é crime contra o patrimônio público, pode ser que Kid deixe mesmo o anonimato.
Enfim, ele pode ser um Head Trader excêntrico, o Robin Hood do mensalão, um playboy bobo e megalomaníaco, ou nenhum dos três. Mas uma coisa é certa: não é deputado. Se fosse, não faria propaganda com o próprio dinheiro. Usaria o público.
PS - Pelo vídeo do carimbo e por estas fotos AQUI e AQUI, Kid não usa um Rolex, não é tão solitário assim e a "brincadeira" pode continuar.