A rigor eu deveria ficar quieta nesses momentos. Mas quem segura o lado ítalo-germânico da pessoa? Então, mantendo a elegância, um recado-cifrado. Tenho conversado com amigos escribas, da área do humor de sacanagem e estamos preocupados com a franca decadência de alguns blogs/sites de humor que já foram bons.
Enquanto KIBE LOCO só melhora, alguns blogs consagrados de humor estão sem graça, mortos e esquisitos. Ou os autores estão de saco cheio, ou o número de cópias está estragando o original, ou ambas as coisas. De quem estou falando? Que diferença faz? O blog ou site que você achar que está em decadência será só mais um na lista junto com os meus. E se eu continuar esta chata pentelha, crítica e insuportável vou incluir a mim mesma na lista.
Nossa, acho que eu preciso correr mais uns dez quilômetros para me sentir melhor. Melhor eu guardar minhas opiniões para hora de dar o voto nos top3 do Ibest. Sou jurada, mais uma vez este ano. E também do prêmio Multicultural do Estadão. Alguma indicação?"
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"Por essa eu não esperava: apesar de não ter feito nenhuma campanha neste ano, Pensar Enlouquece está entre os cinco mais votados no Prêmio iBest 2005, e eu só soube disso por intermédio de uma leitora que me enviou um e-mail estranhando o fato de, ao contrário dos anos anteriores, eu não ter movido uma palha sequer pelo iBest.
Bárbara, a explicação é simples: não acredito mais no prêmio. Não dá pra colocar a mão no fogo por causa de uma premiação na qual um blog como o KIBE LOCO jamais emplacou o Top 10 do iBest. Leve ainda em consideração o fato de que a página mantida por Antonio Pedro Tabet possui uma média de 25 mil visitantes por dia e, ao contrário de outros blogs de humor em franca decadência, ainda é fonte de boas risadas, e pense cá com meus botões: não há algo de estranho? Por essas e outras desisti de encher o saco dos meus leitores com pedidos reiterados para que preencham aquele formulário chatíssimo a fim de votar em meu blog. Se o Kibe Loco, que é muito mais visitado do que qualquer um dos finalistas, não conseguiu sequer chegar ao Top 10, que chances teria eu?"
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Agora respondam depressa: depois dessas, pra que prêmio?
Pelo visto, o pessoal da Globo.com quer que o paredão do BBB desta semana seja bastante disputado.
Imagens enviadas por Naiara Zanuzzo, Erika Dashitall, Fernando Lima, Igor Araújo, Lidiane, Viviane Moraes, Jefferson Caldeira, Dyonis Alves, Luiz Felipe Jeveaux e Lafaiete Leme, que ainda encontraram as palavras "vagal", "indigna", "macaca" (de novo?!?) e "negrusco".
27.2.05
ZORRA TOTAL
Vamos torcer - e muito! - para que o jornalista americano Larry Rohter não tenha assistido ao Miss Rio de Janeiro 2005 ontem na Band. Oremos.
Demorou, mas depois que publiquei aqui no site, Rubens Ewald Filho se tocou (ui!) e consertou sua coluna na qual dizia que o cantor Ray Charles (que era cego) morreu sem ter "VISTO" o filme sobre sua vida.
A reparação de crítico no entanto, parece não ter convencido a Associação Brasileira de Cegos. A instituição divulgou nota dizendo que, em protesto, não vão ver a cerimônia do Oscar na TNT.
É bom o Ewald abrir o olho (ui!). Como diz o ditado, o pior cego é aquele que não quer ver.
25.2.05
BALANÇANDO A XIQUITITA
Com um teste assim, a Marlene Mattos não reprovaria, né não?
Dando, digo... Dado, sei que você não lê jornais (importante: você precisa aprender a ler urgentemente, viu? Esse negócio de contratar uma babá para ficar lendo este site aqui para você e os roteiros da Globo ainda vai acabar prejudicando sua... "carreira"?), vou explicar o que aconteceu. Lááá no hemisfério norte, um pouco antes da casa de Papai Noel(importante: Papai Noel existe sim, tá? Não ligue pra as bobagens que o Raul Cortez te conta lá no Projac, tá? Aquilo é só um truque para te mostrar o saco de um outro velhinho, viu?), existe um país chamado Estados Unidos(importante: o nome do país está no plural, eu sei, mas é um país só, tá? Não vá se embaralhar).
Os Estados Unidos são um país muito rico e poderoso. Apesar disso, o povo de lá não sabe votar direito - que nem a gente - e elegeram um "filhinho de papai", burro, ignorante e arrogante para presidente (importante: não... você não é o presidente dos Estados Unidos, tá?). Ele conseguiu se eleger porque disse para todo mundo que nunca tinha feito bobagem, que naõ era malcriado, que comia até raspar o prato, que escovava os dentinhos antes de dormir e até atacou um coleguinha que confessou publicamente que já havia experimentado maconha(importante: não preciso explicar essa pra você, né?).
No entanto, ontem, foi divulgada uma fita na qual este presidente mauricinho afirma que não apenas experimentou maconha, como também diz nas entrelinhas que já cheirou cocaína(importante: também não preciso te explicar essa). Ou seja, ele mentiu. E nem precisou de assessoria de imprensa ou ir ao programa da Ana Maria Braga para fazer isso. Entendeu, Dadinho?
Pronto. É pequeno, desarmado, e agora tá com mania de querer ser bandido. Já, já vai ficar virado pra parede da cela, mordendo a fronha de castigo.
Falando sério agora. As palavras "macheza", "feioso", "rapazola", "machio", "demagogo", "raboso", "afeminado" e "favorito" estão bombando na votação. Coincidência? Podem conferir.
Como vocês já sabem, desde ontem (ver o post abaixo) as piadas de compreensão mais difícil do Kibe Loco serão acompanhadas da seção...
Explicando para Dado Dolabella:
Dando, digo... Dado, o cantor americano Michael Jackson(importante: o Sr. acima não é o Michael Jackson, ok? É o Stevie Wonder, tá? Não se confunda), de 46 anos, acusado de dar bebida alcoólica e abusar sexualmente de um menor de idade(importante: mais ou menos como costumam fazem com "atores-cantores" para entrar na TV, lembra?), está sofrendo um processo e será julgado mais ou menos um mês (importante: exatamente como acontecerá contigo Dando... digo, Dado, que está sendo acusado de ofender os idosos da Velha Guarda da Portela. Aliás, ofender idosos é um crime que pode lhe render um ano de prisão. Droga! Nem vai dar para tirar foto pra Caras lá, né?).
Michael Jackson nega as acusações e terá várias celebridades como testemunhas de defesa, entre elas, o cantor Stevie Wonder, que é deficiente visual(importante: apesar de ser deficiente visual - também conhecido como cego - Stevie Wonder é plenamente capaz de andar, nadar, ouvir e até de cantar (importantíssimo: Dado, isso não significa que você precise ficar cego para aprender a cantar, ok?). Talvez o Stevie só não seja capaz de ser... testemunha. Afinal, cego é aquele que é incapaz de enxergar parcial ou completamente). Entendeu?
A partir de hoje, os posts de humor mais complexo ou sutil deste site serão acompanhados de uma seção didática para aquelas pessoas que não costumam entender uma piada logo de primeira ou que apresentem alguma deficiência de raciocínio.
Por motivos óbvi... digo, por sorteio (tosse!) ficou decidido que o nome dessa seção será...
Isso mesmo. "Explicando para Dado Dolabella". Começamos, portanto, com o capcioso e traiçoeiro post a seguir:
SÓ FALTA O NETINHO
Explicando para Dado Dolabella:
O post acima fala da já conhecida (e suspeita) masculinidade do Príncipe Charles(importante: o Príncipe Charles é o da direita). Na foto ele está usando um "kilt", uma saia tipicamente escocesa (importante: "escocês" é aquele que nasce na Escócia) que alguns homens britânicos utilizam em eventos sociais. Sim, lá na Escócia (importante: a Escócia não é a Suécia) os homens usam saias e, nem por isso, são gays. Entretanto, nós brasileiros achamos graça toda vez que vemos um homem usando uma saia porque, em nosso país, a saia ainda é uma peça exclusiva do vestuário feminino. Taí o Caetano que não me deixa mentir (importante: o Caetano é outra história. Finge que não falei dele senão você vai se perder, tá Dado?).
O título "SÓ FALTA O NETINHO" é uma brincadeira com o pagodeiro-apresentador-espancador-de-esposas Netinho, que tem em seu programa um quadro intitulado "Um dia de Princesa"(importante: "princesa" é o feminino de "príncipe").
De vez em quando eu brinco aqui no site com montagens ironizando aquelas palavras de confirmação que alguns sites exigem dos internautas para validarem seus votos em alguma enquete online. Com esta quinta edição do Big Brother Brasil já fiz isso algumas vezes. Mais abaixo mesmo vocês podem ver alguns exemplos, como quando chamei o goleiro Giuliano de "prego" e o recordista de rejeição, Rogério, de "mérdico".
Por conta dessas montagens, recebo freqüentemente e-mails de leitores que me enviam registros REAIS das tais palavras de confirmação. E, alguns deles, são de fato curiosos. Quando o professor baiano Jean, um homossexual assumido, esteve na berlinda, recebi vários flagrantes de "fresco" como senha de validação. Já no paredão Sammy x Rogério, foram mais de 30 (trinta!) e-mails de pessoas que tiveram de escrever as palavras "japona", "caipira" e até "cacoete" para votar numa disputa entre um oriental e um médico cheio de tiques nervosos do interior de São Paulo. Coincidência? Talvez.
Desde a noite de ontem no entanto, a "coincidência" contrariou o ditado e avançou sobre qualquer semelhança. Depois que os participantes Aline e Paulo André (também chamado de "P.A."), ambos negros, foram indicados para a eliminação do programa, as palavras de confirmação para votar no site do BBB têm se alterado de maneira peculiar e, claro, bizarra (exemplo abaixo).
"Macacar", "negus" e "macaca". Retorno expressivo dos leitores.
As três palavras acima não foram manipuladas. É fácil perceber a diferença. E todos foram registrados e enviados pelos leitores Afonso César Pinheiro, Adriana Neves, João Alberto Kolling, Edwards Martins Jr., Wenderson Medeiros, Lucas Favilla, Guilherme Borges, Marcus Bastanello, Fabiano dos Santos Santiago e Oswaldo Grimaldi Coutinho.
Outras palavras como "nesga", "rameira", "homicida" e "abelhudo" também foram registradas. Mas em menor escala.
Com a quantidade enorme de palavras da língua portuguesa, será que exemplos tão específicos assim são apenas obra do acaso? Não sei. Mas, infelizmente, parece que alguém na Globo.com gosta de piada pronta. E de mau gosto.
10.2.05
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Não costumo escrever sobre minha vida pessoal aqui no Kibe Loco, mas tenho de dividir com vocês a história que vem a seguir.
Quem acompanha este site com alguma freqüência, viu que no final da semana passada manifestei um interesse em desfilar numa Escola de Samba do Rio de Janeiro. Pois bem, aos "45 minutos do segundo" tempo, consegui a fantasia graças a meu amigo Rafael Canguçú (eu disse "Canguçú", ok?). Não perdi tempo e, quando me dei conta, lá estava eu, vestido de Pierrô (podem rir, eu deixo), em plena noite de segunda-feira, no meio da Av. Presidente Vargas, esperando o início do desfile da Portela. Não parece, mas era o primeiro sinal de uma noite que só reservava boas surpresas.
Aliás, esperar foi o que mais fizemos. Ficamos plantados horas. Uma plantação de Pierrôs. Nascia, involuntário, mais um momento do surrealismo no Carnaval. Já passava das 2 e meia da manhã e aquela fantasia de Pierrô parecia cada vez menos adequada ao meu enredo pessoal. Teria de estar vestido de índio para combinar com o programinha. Tudo que sabíamos era que uma alegoria estava com problemas e que a Portela já tinha entrado na Marquês de Sapucaí. Ou seja: teríamos de correr - e muito - na avenida. Afinal, estávamos na penúltima ala da Escola. Atrás de nós, só a Velha Guarda (ou "a Velha Aguarda", como bem chamou Beto Santos). Cheguei a comentar que o último carro alegórico poderia ser uma ambulância da Unimed, recolhendo os velhinhos que não aguentassem o tranco.
Pelo menos minha roupa era simples e confortável: calça, camisa e gorro. Já imaginou ficar ali, parado, vestido de "O apogeu e a glória do Uirapuranga, às margens do Papaguaçú, iluminando as fábulas de Hans Christian Andersen"? Não ia prestar. O único transtorno mesmo seria maquiagem. Não tinha boas lembranças da época na qual pintei o rosto pela última vez, quando o Lindbergh Farias ficou em evidência e acabou casando com minha ex-vizinha gostosa. Mas até a maquiagem deixou de ser problema quando a maquiadora espirrou laquê no meu rosto. Fiquei de ótimo humor depois que, sem querer, acabei inalando uma quantidade razoável da substância (sou neto de libaneses, tenho um nariz respeitável).
Enfim... estávamos lá eu, um grupo de amigos(as), três duendes e um elefante voador (estes últimos, tenho quase certeza, efeito do laquê) quando a figura mais bizarra do Carnaval apareceu (e não estou falando do Clóvis Bornay). Surgia, na minha frente, o Latino. Isso mesmo. "O" Latino. Aquele do bundalelê no apê. Pensei no ato: "Não acredito que estou na mesma ala do Latino. Onde está a câmera? Deve ser pegadinha..."
O mais chocante no entanto, nem foi ver o Latino. Mas sim ver que o Latino se orgulha em ser o Latino. Ou melhor, o Latino não está nem aí por ser o Latino. Não sei se vocês entendem o que vou dizer, mas se EU fosse o Latino, morreria vergonha de simplesmente... ser. Não sairia de casa. Comeria, pouco, sob a cama. Me açoitaria. Andaria pelas sombras. Faria uma plástica, sei lá. Mas o Latino não. Ele não só gosta de ser ele mesmo, como ele pula e emite sons para todos num raio de 50 metros percebam que é ele, "o" Latino, quem está ali. Parecia até estar em transe. De repente, coitado, foi efeito do laquê também.
Mas o pior (ou melhor) ainda estaria por vir. O Latino estava com amigos. Sim... amigos que, como ele, também vieram das trevas. Entrou em cena Dado (o Dolabella), e mais dois atores desses tipinhos de Malhação (ou algo do gênero, viu Aninha?) cujos nomes só quem sabe mesmo são as fãs do clube do portão do Projac. Os quatro pulavam, gritavam e abordavam todos sem parar. Parecia a gerência do desconforto. Ou um treinamento militar de inconveniência rígida. Durante minha eterna espera para desfilar, até que poderia ser uma distração observá-los de longe. De muito longe. Quase Discovery Channel. E foi aí que o bicho pegou (sem trocadilho). Dado "Pela-Saco" Dolabella chegou perto demais. Parou diante do nosso grupo de amigos e, como se estivesse sob efeito de algo pior que o laquê, disse:
Dado Dolabella -"Pessoal... vamos levantar e fazer uma carinha bonita porque a 'Caras'(revista) está aqui tirando fotos minhas e não quero que ninguém apareça com cara feia no fundo!"
Eu -"Como é que é?" (eu com cara de "ninguém merece esse 'prego' agora")
DD -"É pô! Vamos levantando e mostrando a cara pra 'Caras', pô! Entendeu? Cara pra 'Caras'! Hein? Hein?" (riu sozinho do "incrível" jogo de palavras que fez e continuou) "Eles vão tirar fotos minhas e tem que ter animação no fundo!"
KL -"A cara pra Caras, né? Animação no fundo?"
DD -"É isso aí! Vocês tão com uma cara muito feia." (ainda rindo sozinho)
KL -"Então tá. Vou fazer um pose bonita pra vc..." (virei de costas e fiz um gesto como se fosse tirar as calças)
DD -"Que é isso, cara?!? Você vai mostrar a bunda?!?" (parou de rir)
KL -"Claro! Tem coisa mais engraçada que mostrar a bunda pra Caras?" (quem ria agora era o grupo)
DD -"Não faz isso não..."
KL -"Faço sim. Vai dizer que você nunca mostrou a bunda por aí?"
DD -"Eu? Eu nunca mostrei a bunda."
KL -"Ah... fala sério. Você tem a maior cara de quem mostra a bunda por qualquer merreca. Aposto que já a mostou por aí."
DD -"Eu não. Mamãe disse que é muito feio mostrar a bunda."
KL -"Esse negócio de 'mamãe disse' é tão clichê. Parece até novela das oito." (ele não entendeu o golpe enquanto as pessoas por perto começaram a rir sem pudor)
DD -"Ah... quer saber? Então..." (interrompido por mim)
KL -"Na boa, cara. Vai lá tirar a sua foto. Acabou pra você aqui. Mas valeu o esforço. Carnaval vale tudo."
DD -"É mesmo. É uma merda. Vale tudo. Vale até umas merdas estarem desfilando aqui hoje, não?" (ohhh... agrediu)
KL -"Taí. Você tem razão. Não conta pra ninguém, mas eu acho que já vi até o Latino aqui hoje." (gargalhadas)
DD - (mudo)
KL - (gargalhadas)
DD - (balbuciou um palavrão enquanto virava as costas para ir embora)
KL -"Se voltar aqui vou chamar o João Gordo."
Ganhei a noite. Se a aventura já tinha valido a pena no aspecto financeiro (estava desfilando de graça e, portanto, economizando mais de 300 reais), tinha acabado de se tornar ótima no aspecto moral. Tudo bem que o desfile não foi lá essas coisas - corri exatos 6 (seis!) minutos pela avenida - mas ainda achei uma câmera digital. E, para terminar, minha Beija-Flor foi campeã.
Antes que me perguntem, eu não tenho nada a ver com isso.
NAFTALINA
Nada como a boa e velha Kryptonita das favelas.
Dedicado ao Super-Diego.
DR. GEPETTO
"Eu quero algo na linha 'Zeta-Jones' tá Doutor?"
BOCA DE URNA (PARTE 2)
Assim é fácil chegar aos tais 92% de rejeição.
Sei não, mas suspeito que esse "R" a mais não foi um mero erro de digitação.
Dedicado a todos aqueles que me enviaram outros exemplos no mínimo curiosos de palavras de confirmação (como "japona", "caipira" e até "cacoete"): Fábio Sales, Vinícius França, Vânder Ribeiro, Verônica Arrieta, Fernando, Daniel Viana, Antonio Hauaji, Jorge Bernardes Junior, Carlos Faria Almeida, Jocele dos Reis, Maicon Queiroz, Ellen Regina, Mariam Vall, Alisson Leite e muitos outros.
Leiam atentamente a nota abaixo, emitida hoje pelo próprio William Bonner, sobre o assalto à sua residência:
***
"Por volta das duas da madrugada desta terça-feira, um homem armado (negro, forte, com cerca de 1,70 metro de altura e idade por volta dos 30 anos) invadiu nossa residência, surpreendendo-nos no momento em que dormíamos. Ele exigia dólares, reais e ouro. Depois de informarmos que só tínhamos jóias em casa, ajudei o assaltante a recolher o que lhe interessava. Passados cerca de 45 minutos sob a mira de uma pistola, desesperado com o que poderia ocorrer com minha família, contrariei todas as recomendações de autoridades policiais - em que verdadeiramente sempre acreditei. Num momento de distração do assaltante, tentei desarmá-lo. Não consegui. Após um princípio de luta, sofri uma contusão no cotovelo direito.
Felizmente, o assaltante manteve o sangue frio. Não atirou. Deixou apenas prejuízos materiais e um trauma de que queremos nos livrar o mais rapidamente possível.
Durante o assalto, meus olhos se concentraram nos movimentos da arma, motivo pelo qual não temos condições de fornecer descrição para um retrato-falado.
Estamos todos bem e agradecemos o carinho."
***
Bem... não sei vocês, mas se um ladrão invadisse minha casa, lutasse comigo e depois ainda passasse 45 minutos recolhendo meus objetos de valor, eu conseguiria, no mínimo, dizer se o malandro tinha ou não bigode.
Explicando para Dado Dolabella:
